Pages

domingo, 22 de março de 2009

A crise. Ou: que crise? A crise, oras.

Milhões de litros de tinta e florestas inteiras de eucaliptos têm sido gastos em artigos sobre a crise que corrói o sistema financeiro e por conseguinte a economia mundial  , desde a quebra do banco Lehman Brothers em setembro passado.
Se a economia vai mal e passa  por profundos reajustes, é claro que o mercado de trabalho é duramente afetado por isso. Temos que saber ler e entender nas entrelinhas, onde a crise pode nos afetar diretamente, mexer com nossas profissões e empregos de uma forma direta ou indireta. Certamente, de forma indireta, todos seremos afetados de uma maneira ou de outra. A questão é estarmos atentos às tendências e nos anteciparmos, não ficando passivos à espera do desfecho de uma situação, pois a pro-atividade se aplica e muito nesse contexto.
Se você sente que sua empresa precisa fazer cortes, e que seu perfil de funcionário se encaixa no padrão que a empresa costuma dispensar primeiro, não fique a espera lamentando-se de sua falta de sorte. Mexa-se, estabeleça um network de contatos, mostre sua cara para o mercado, veja novas tendências.
Os brasileiros são conhecidos por sua flexibilidade e critividade, muitas vezes denominados "jeitinho brasileiro". É em situações de crise real como a atual que esse mesmo jeitinho pode vir a ser uma qualidade importante, criando um diferencial positivo para quem o emprega bem.
Crise pode ser sinal de oportunidade. Com certeza muita gente vai sofrer, alguns menos, outros mais. Mas você pode realmente obter benefícios da situação se souber agir com a dose certa de criatividade num momento como esse.
Fazer aquele curso que vem adiando há meses pode ser uma boa pedida. Aceitar a transferência para aquela filial que ninguém quer encarar pode demonstrar comprometimento. Não é hora de exigir muito da empresa e sim mostrar que está disposto a dar aquele toque extra de dedicação e envolvimento para superar o momento difícil. Isso será bem apreciado e valorizado no seu devido tempo, certamente.
O avestruz sempre coloca a sua cabeça no primeiro buraco que encontra quando se sente ameaçado. Não aja como um avestruz, escondendo-se e procurando não se fazer notar. Coloque para fora aquelas idéias que sempre teve e tinha medo de expor, lance suas convicções em prol do crescimento da empresa, dedique-se mais e principalmente, nunca se deixe abater pelo pessimismo.
Cabeça erguida, sorriso confiante no rosto, atitudes proativas superam qualquer crise, mesmo as importadas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário